quinta-feira, março 29, 2012

Notas redondas

O desafio é simples: uma caça ao erro!


Da seguinte imagem (retirada do facebook do FesTUBI), descubram o que está claramente a mais!




8 comentários:

Anónimo disse...

muito facil: bateria, saxofone e trompete. só não percebo é como é que essa malta ainda tem o descaramento de achar que isso é uma tuna. só faltam umas fender a rasgar, uns sintetizadores e uns pratos de DJ já agora.
e ainda dão prémios a essa malta.

Carlos disse...

E à direita, por baixo do acordeão, não é um metalofone?
Não tarda temos uma orquestra de instrumentos Orff.

Anónimo disse...

Voltamos há velha discussão...relativamente ao uso de bateria, a TEUP não é a única... tarolas e pratos, muitas tunas já usam e instrumentos de sopro são cada vez mais comuns.
Na minha sincera opinião, a música fica mais rica e ganha outra dimensão...e continuam a ser uma tuna...claro está, desde que os instrumentos sejam bem aproveitados...
Já agora, poucas tunas têm a qualidade da TEUP e a prestação deles só demonstra o que de bem as tunas podem fazer.

Já agora, está na moda os Ukuleles...também não são instrumentos de tunas...no entanto...isso ninguém critica!

J.Pierre Silva disse...

Caro anónimo, com que propriedade diz que um ukelele não é instrumento de Tuna, sendo ele um cordofone descendente do cavaquinho?
Que sabe de Tunas (não se apresentou) para se pronunciar sobre o assunto?

Como dizer que é aceitável este ou aquele instrumento exógeno desde seja bem aproveitado? Isso quer dizer o quê?
Que se num tema meter um sampler, um órgão, uma guitarra electrica, desde que bem aproveitados é legítimo? Uma Tuba, um clarim, um fagote ou xilofone também vale, desde que bem aproveitados?


Dir-me-á que há limites e que será uma questão de bom senso. Pois de facto há-os, mas parece desconhecer quais. E quanto ao bom senso, está visto que todos acham ter, mas não sabem sequer o que isso é.

Não se trata dos temas ficarem mais ou menos ricos, mas de que não vale tudo em nome de uma suposta qualidade musical, empurrada pela festivalite aguda.

O facto de muitas tunas usarem tarolas, pratos, instrumentos ditos "metais" não legitima coisa alguma. O erro, por mais que seja repetido não deixa de o ser, não passa a ser virtude.

A Tuna é uma tipologia instrumental, meu caro, e não um grupo de estudantes que toca e canta (também pode ser).
E é quando a Tuna imita outros instrumentos com os que lhe são próprios, quando faz arranjos para os seus instrumentos, quando adapta à sua realidade, que mostra engenho e qualidade, e não quando se subverte e transforma noutra coisa qualquer que não uma Tuna, de facto.

Aconselho-o vivamente a ler o "QVID TUNAE", quem sabe não percebe melhor a questão.

Marco (e viva o FCP!) disse...

Com essa coisa de que fica bem as tunas trocam tradição por evolução e assim deixam lentamente de serem tunas para serem umas TuNADAs que soam bem, que parecem..... mas não são.
Só que evolução não é mutação.
Cá no Porto andam com uma mania de inventar que até mete dó. Mesmo as tunas mais históricas vão à boleia.


Grande abraço de Gaia.

Anónimo disse...

Esta discussão não terá a ver com o arreio que a TEUP deu na Real Tunel? Se não tem, parece!

J.Pierre Silva disse...

Caro anónimo.

Certamente que não é Tuno, nem pode sé-lo, de facto, quando muito será um tuneiro que só concebe o mester tunante na base da competição.
Não tenho essas pueris visões ou concepções, e muito menos percebo essa questão de arreio. Deu arreio a que propósito? Parece-me que ainda anda no nível da primária em matéria de tunas.
É assim que vê as Tunas, como se de clubes se tratasse num qualquer campeonato? Tenho muita pena, mas se pensa assim, tem muito pouco, ou nada, de tuno.
Não meu caro, se fosse mais coerente, mais ponderado e maduro, e se procurasse saber antes de opinar tão leviana e incautamente, perceberia que não é de hoje a questão, a qual tem sido já abordada neste blogue algumas vezes, e explicaod o porquê do elenco intrumental.
Doa a quem doer, não são intrumentos de Tuna, nunca o foram e nenhuma justificação musical ou histórica lhe dá legitimidade.
Aliás, o termo Tuna é ele próprio tipologia que descreve um grupo pela componente instrumental.

Se tiver boa fé e formação, procure pois adquirir o "QVID TUNAE?" e leia sobre este capítulo. Quiçá entenderá que não pauto os meus comentários pela mundana procura de degladiar questões festivaleiras. Deixo isso para os putos que acham que troféus em festivais é que confere credibilidade, que acham que alcançar fins sem olhar a meios é que vale.
Desculpe que lhe diga, mas errou na porta.

Anónimo disse...

concordo com o que o Marco diz : "evolução não é mutação"... claro que a subjectividade do que é admissivél ou não é grande, mas penso que o bom-senso deve imperar e balizar o que é ou não demais...além de visualmente saturar demasiado a tuna, é a minha opinião...e não se trata de arreios ou selas...um abraço a todos